Vacine seu Canavial

Tecnologia desenvolvida pela Kimberlit Agrociências atua na resistência da cana-de-açúcar contra nematóides, doenças e estresses abióticos

O sistema de produção da cana-de-açúcar exige elevados investimentos principalmente para o manejo, controle e convívio com alguns fatores responsáveis pelo decréscimo do sistema radicular. Dentre esses fatores, podemos destacar as doenças de solo, fitonematoides e os estresses abióticos (deficiência hídrica e elevadas temperaturas). Essa baixa eficiência no desenvolvimento de raízes mais finas e fasciculadas, responsáveis pela maior absorção de água e nutrientes favorece os menores potenciais produtivos dessa cultura.

A baixa eficiência na formação de novas raízes viáveis, pode ser em virtude da menor produção de alguns fito hormônios responsáveis pela maior atividade fotossintética e divisão celular (citocininas) e de ação sinalizadora em condições de estresses hídricos (ABA). Os maiores danos ocorrem em variedades suscetíveis, lavouras com alta presença desses patógenos e em ambientes de produção que prevalece os solos arenosos.

No âmbito cultural, os materiais genéticos de cana-de-açúcar que são atacados por essas enfermidades, apresentam como principais sintomas: plantas raquíticas, estande desuniforme, baixo perfilhamento, tombamento e principalmente redução drástica na longevidade desse canavial (necessidade de reforma antecipada e geração de custos). Os métodos de controle com melhores resultados são baseados em um manejo integrado de ações (rotação de culturas, fertilizantes orgânicos, manejo cultural, físico, químico, biológico e o uso de substâncias sinalizadoras de defesa).

Naturalmente quando as plantas são atacadas por alguns patógenos ou submetida a estresses, elas fisiologicamente desencadeiam uma sequência de sinais responsáveis de forma imediata pela identificação desse patógeno ou estresse (falta de água e temperatura alta). A ação seguinte é o aumento ou produção de proteínas PR (proteínas resistentes a patogenicidade) responsáveis por desencadear na planta a formação de estruturas de defesa: quitinas, tricomas, cutícula mais espessa, maior estruturação da parede celular, peroxidases, catalases, dismutase da superóxido e substâncias antagônicas aos estresses bióticos e abióticos.

Nesse sentido, Kimberlit Agrociências, empresa especializada em nutrição e fisiologia de plantas lançou no mercado o HULK. Esse produto possui em sua composição substâncias sinalizadoras de defesa, responsáveis por desencadear nas plantas os genes de resistências, agindo nutricionalmente e fisiologicamente contra o complexo de estresses, atuando nas plantas como uma “vacina”.

Resultados já foram comprovados em cana-de-açúcar com o posicionamento do produto em experimentos sob condições de campo e ambiente controlado a nível de instituições de pesquisa (UNESP, USP e consultorias regionais) e produtores (SP, GO, MG, MS e MT). 

CANA-DE-AÇÚCAR - Gráfico

Produtividade cana-de-açúcar CTC 4 em função da aplicação de nematicida e indutor de defesa (HULK), FCAV, Unesp, Jaboticabal – SP, 2019.

A Kimberlit – Fundada em 1989 Batatais (SP), a Kimberlit Agrociências, surgiu para oferecer soluções em nutrição e fisiologia de plantas. Em 1998 a empresa foi transferida para a cidade de Olímpia (SP), sua sede atual, onde passou a produzir sua própria matéria-prima, verticalizando a cadeia produtora, o que significou um salto estratégico, pois passou a ter controle total sobre a qualidade dos seus produtos acabados. Hoje a Kimberlit ocupa uma área de 210 mil metros quadrados e conta com aproximadamente 200 funcionários e 250 distribuidores em todo o Brasil. Sua equipe é composta de engenheiros agrônomos e pesquisadores responsáveis por acompanhar e desenvolver o que há de mais moderno para a nutrição e fisiologia vegetal.

Juscelio Ramos de Souza

Coordenador Pesquisa & Desenvolvimento

Kimberlit Agrociências